domingo, 2 de maio de 2010

Aprovado Projeto de lei que Proíbe o uso de pulseiras coloridas nas Escolas em todo o âmbito Municipal

           Na sessão ordinária do dia 28 de abril de 2010 foi aprovada pelos vereadores em 2º discussão o Projeto de Lei nº.17/2010 que Proíbe o uso e comércio de pulseiras coloridas, também conhecidas como pulseiras do sexo nas escolas das redes de ensino municipal, estadual e particulares no âmbito do Município de Castro.

        A polêmica sobre o uso das chamadas pulseiras do sexo está se espalhando pelo Paraná. Curitiba, Londrina e Maringá já tomaram atitudes para restringir a comercialização e evitar que jovens saiam às ruas com as pulseiras. Em março e no início de abril, três casos de estupro de adolescentes foram ligados pela polícia ao uso das pulseiras, um em Londrina (PR) e dois em Manaus, o que levou à aprovação de leis municipais que proíbem a venda e o uso do adereço e agora também aprovada em Castro.
        Esse projeto prevê que todo o corpo docente das escolas no âmbito do município realize reuniões com os pais e responsáveis pelos alunos com a intenção de orientá-los, explicar os propósitos da medida, explanar mais sobre o assunto e conscientizar sobre a importância do projeto por envolver questões de sexo na adolescência, que pode gerar traumas, transtornos e prejuízos às  crianças e adolescentes.
        Talvez o problema não esteja nas pulseiras mas na educação sexual de nossas crianças. Afinal, como os pais e mães de primeira viagem estão lidando com essa questão?  Enquanto professores, conselhos tutelares, pais e psicólogos continuam quebrando a cabeça com as pulseiras do sexo, milhares de adolescentes recém saídos da infância estão engravidando, contraindo doenças sexualmente transmissíveis e perdendo a inocência precocemente todos os dias.
        “Como representantes do povo, é dever desta Casa de Leis proteger as crianças e adolescentes, sem que eles fiquem a mercê desses crimes.” Afirmou Gerson Sutil.

Um comentário:

  1. Ótima iniciativa da Câmara Municipal de Castro. Esperamos que este projeto de Lei possa, ao menos, garantir a segurança de nossos adolescentes e conscientizá-los.

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